Oi, gente! Aueu sou o Leon, o leão da casa. Auces pediram e eu vim pro blog dos Ursinhos para movimentar isso aqui! Vou começar meus textos falando tanto do que eu quero falar, porque eu sou assim: lato tudo e pronto! Mas vou escrever também os temas que aucês pediram lá nos Stories, ok? Hoje vou contar de adaptação do cachorro na nova casa, que é aqui na casa da tia, desde que eu cheguei.
CHEGADA NA NOVA CASA
Aueu cheguei aqui dia 4 de fevereiro de 2019. A tia me resgatou da rua num lugar longe pra cachorro e foi bem difícil para todo mundo. Eu tava bravo, nervoso, eu não sabia quem era a tia e nem o que ela queria comigo. Então, quando foram me colocar no carro dela e ela tentou conversar comigo e me dar petisco, eu preferi morder o braço dela para ela entender logo quem manda no pedaço. Mordi mesmo, sou desses, me deixou nervoso, eu mordo.
Quando chegamos em casa a vida foi difícil também. Eu ficava preso e aquilo me estressava. A tia morria de medo de mim e eu dela. Então eu rosnava e tentava morder ela, por isso ela não me soltava. Depois de quase 2 semanas começamos a nos entender, estabelecer uma comunicação e ela descobriu que eu sou adestrado, o que facilitou muito e ela conseguiu me soltar no quintal. Antes a tia achava que eu era um qualquer que não sabia de nada andando nas ruas, até parece que um leão como eu não sabe das coisas.
Essa foi a fase mais difícil: nos entendermos, ter um mínimo de comunicação e respeito um pelo outro, para amenizar o medo que tínhamos um do outro. A partir do dia que ela me soltou, eu fiquei mais calmo e tudo foi ficando mais tranquilo aqui em casa.
ADAPTAÇÃO DO CACHORRO COM HUMANOS
Depois que ela me soltou, começamos a nos relacionar. Aos poucos eu deixei ela tocar em mim. Depois permiti que ela ficasse no mesmo espaço que eu sem agredir ela, porque eu entendi que ela não ia me machucar também, porque aucês sabem: a minha educação depende da sua, né?
Depois de uns dias eu depositei mais confiança nela e ela em mim e deixei ela escovar o meu pêlo. Estava tudo dando certo até o dia que eu fugi de casa. Aquilo foi bem tenso para mim e para a tia Fê. Ela chorou muito e eu não tava nem aí, fugi mesmo e na rua eu rosnava para ela não se aproximar de mim. Mas um cara amigo dela ajudou e eles me pegaram e trouxeram para casa de volta.
Eu confesso que detestei ser capturado porque perdi a batalha, né? Mas aueu sei que aqui na casa da tia eu to protegido, com água fresca, comidinha e carinho, que na rua não tinha. Eu não sou bobo, eu sei reconhecer que minha vida melhorou muito.
Os meses foram passando e eu fui acalmando por alguns motivos bem importantes:
- Percebi que a tia não ia me machucar.
- Estava bem alimentado e isso ajuda muito.
- Passei a usar floral para agressividade, traumas, ansiedade e medo e isso me ajuda demais. O meu floral é da @petflorais, natural e feito exclusivamente para mim.
- E por, mas talvez o que mais me ajuda, eu tenho acompanhamento de uma adestradora supimpa que entende minha comunicação e ajuda a tia a cuidar de mim, para eu acalmar e ficar bem. Minha adestradora é a tia Emanuelle Lack.
ADAPTAÇÃO COM OUTROS ANIMAIS
Isso aí tá difícil ainda. Aqui em casa tem o Prince e a Maya, né? O Prince é bobo, gente! Ele tem muito medo de mim, eu nem rosno para ele, porque e assusta só de eu latir no portão. Então, como eu não tenho paciência com as bobices dele e ele tem medo de mim, a gente não convive, mas nos vemos de longe.
A Maya é um ursinha marrenta, dominante como eu, então a gente disputa território. Por isso, volta e meia um rosna pro outro e aí a tia acha melhor que a gente não conviva também para evitar brigas.
Então aqui em casa é assim: os ursinhos de um lado e o leão (eu) do outro, para manter a paz e harmonia nesta casa.
COMO ESTOU HOJE
6 meses depois do resgate, eu to até bem tranquilo. Ainda sou bravo, ainda lato, rosno no portão e não deixo ninguém entrar aqui em casa. Sou a segurança máxima aqui. E quando tem visitas, a tia me prende para eu não morder ninguém.
Eu já respeito e obedeço muito a tia e ela aprendeu a confiar mais em mim também. Isso faz com que a gente tenha uma relação muito boa de amizade, confiança e carinho. Mas ela sabe que tenho meus limites, não gosto de abraço, não quero tomar banho e ainda não deixo ela fechar o peitoral em mim. Ela precisa me respeitar, porque eu sou assim. Mas tenho melhorado com o adestramento positivo.
Ah, antes eu não sabia o que era petisco. Eu estava acuado e não estava entendendo nada, né? Mas hoje eu não mordo mais a tia, como petisco, obedeço comandos e estamos vivendo bem. Então a gente aqui em casa acha que esse negócio de adaptação do cachorro pode ser difícil, mas não é impossível.
E vocês, tem uma história de adaptação do cachorro ou resgate para me contar? Deixa aqui nos comentários suas histórias, dicas e palpites na minha vida também.
Não quer dizer que eu vou fazer, porque eu só faço o que eu quero, mas vou ler e responder, cãobinado?
Auau procês,
Leon, o Leão!
Escrito por
Leon O Leão
Blogueiro Pet
Sou o Leon! Um chowchow resgatado pela tia Fê. Sou teimoso, bravo, guardinha da casa e sim, eu mordo! Mas sei ser fofo, educado e carinhoso com a tia.Aqui no Blog escrevo umas verdades caninas que todo humano precisa saber! Portanto, leia e comente, ok?
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